
A Capacidade de Resiliência Através da Arte
Exposição | RESILIART ANGOLA
O Resiliart Angola promovido pela UNESCO faz-nos lembrar o quanto procuramos na arte o refúgio para os nossos dias cinzentos, para nos estimular, para nos fazer esquecer o covid-19 e para nos dar alegria. A UNESCO escolheu Angola para lançar este Projecto nas Artes no Continente Africano.Nesta primeira edição, lançada no dia 30 de Maio, o ´Dia Internacional do Jazz´, foram escolhidos 9 Artistas Angolanos: Yola Balanga, Uólofe Griot, Danick Bumba, Debora Sandjai, Sarhai, Alcides Malaika, Pemba, Vandira e Fanny Bienga.
Cada um com idades entre os 18 e 35 – a faixa etária que comprovadamente mais sofre com as crises, por tratar-se da idade em que os profissionais deste setor tentam iniciar e manter suas carreiras.
Aquilo que também une estes artistas é a sua capacidade de resiliência. Aliás, cada um foi buscar à sua experiência pessoal, elementos biográficos, como inspiração para a obra de arte. Por isso, embora cada obra tenha um estilo diferente do outro, o fio condutor é aquilo que fez com que cada artista continue a pintar pese embora todos os obstáculos enfrentados e crises enfrentadas, como pro exemplo a pandemia do Covid-19.Com esta exposição, que irá continuar até à 2ª edição da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz em Outubro espera-se um estímulo à valorização das artes nacionais e, consequentemente, um maior investimento nas artes por parte dos empresários e das empresas privadas em Angola.
Afinal arte é a identidade de um país – é a identidade de Angola.
Dominick A Maia Tanner


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